| Artigo | Não |
| Serial | 105 |
| Data | 10/02/2003 |
| Fonte | |
| Assunto do AICS | Não |
| Manchete | Os ERP na era do e-Business |
| Resumo | Espinha dorsal dos sistemas de informação das empresas, os ERPs tiveram nos últimos dois anos que se adaptar às novas exigências do e-business. |
| Integra | Os meses que se seguiram a Janeiro de 2000 produziram ondas de choque na industria de software ERP (Enterprise Resource Planning). Ultrapassado o esforço de implementação de projetos relacionado a resolução do bug do ano 2000, um novo fenômeno estava a despertar: o e-Business. Embora alguns dos fornecedores já estivessem a tornar as aplicações web enabled (ou seja, que usavam o browser para aceder à informação e fazer algumas transações dos sistemas ERP), o impacto e o entusiasmo em volta do e-Business foi tal que todos passaram a intitular-se de e-business vendors. Os usuários, por outro lado, olhavam para o frenesim dos fornecedores com alguma desconfiança: muitos tinham acabado de gastar largas somas na implementação de ERP que afinal não estavam preparados para o e-Business. Colocavam-se várias opções: fazer desenvolvimento interno de aplicações web enable, comprar o best of the breed de pequenos fornecedores emergentes ou ainda esperar que fornecedores de ERP disponibilizassem novos módulos para o eBusiness. Os que escolheram a última opção não tiveram que esperar muito, já que os principais fornecedores de ERP avançaram poucos meses depois com novos produtos. Por outro lado, surgiam vários fornecedores best of the breed (Siebel, Ariba, Comerce One, i2) que cobriam áreas específicas do e-Business (SCM, B2B, CRM, etc..). Para ligar tudo isto, passaram a ter importância as empresas especializadas em midleware de integração de aplicações ( EAI e#8211; Enterprise Application Integration). A infraestrutura de uma e-empresa tornava-se assim relativamente complexa e com várias camadas, passando a ser necessário cada vez mais recorrer ao outsourcing (por exemplo, a um Application Service Provider), fornecedores de telecomunicações e a consultoras. Os desafios da integração Como os usuários podem aproveitar as vantagens dos ERP na era do e-business? O principal benefício (e risco) resulta do impacto que acaba por ter na cadeia de valor da empresa. Por exemplo, na área de compras, o B2B pode simplificar e tornar mais eficiente todo o processo interno de aprovação de requisições e criação de ordens de compra. A nível externo, os fornecedores poderão monitorizar os seus níveis de inventário e melhorar a sua capacidade para prever futuros problemas, integrando-se assim na cadeia de valor. Por outras palavras, os ERP passaram a incorporar funcionalidades relacionadas com o planeamento da cadeia de valor (ou logístico). De acordo com especialistas da área, as tendências atuais das aplicações ERP apontam para migrações incrementais, deixando de fazer sentido os projetos que implicavam uma e#8220;reengenharia massivae#8221;. As empresas já não querem ficar à espera que a totalidade do projeto, que pode levar anos, fique em produtivo. Por outro lado, este autor considera que os projetos ERP atuais são e#8220;mais dinâmicose#8221;, não sendo mais aceitáveis grandes projetos que eram configurados para ficar imutáveis por longos períodos. |